terça-feira, 15 de julho de 2025

Amor (im)Possível

 E se um dia, numa esquina:

"Oh! Você? Olá, menina!"

"Como vai? Você está bem?"

E me sorrires também,

E, assim, a brisa fina

Das paixões que vão e vêm

Nos será a heroina

De um romance ou algo além.


E se um dia, com esmero,

Te mostrar quanto te quero,

E o quanto podes ser minha,

Mesmo que não estejas sozinha!...

Acho que, sendo sincero,

Lembrarás do amor que tinha

E, nesse dia, eu espero,

Tornar-te-ás minha rainha.


Ah! Se um dia, um belo dia,

Te chamar com alegria

"Oi, sumida!", e você,

Aproveitar pra dizer:

"Há muito que eu queria

Contar que sua eu vou ser:

Não fique triste, sorria!

Nosso amor vai renascer!"


Ou, se um dia, o seu juízo

Lhe aconselhar, sem aviso:

"Não apague o seu ardor!

Vá atrás dele, onde for!"

Você sabe o que é preciso:

Me procure, por favor,

E me diga, com um sorriso:

"O que eu sinto é amor".



Mas, um dia, se pensar

Que ainda pode me amar,

Não se envergonhe: me chama,

Que eu corro pra sua cama!...

Mas, até lá, vou esperar,

Sem fazer, da vida, um drama,

E coma certeza singular

Que só se tem quando ama.

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