Havia feito este poema para ela. A ideia já se tornou tão irreal, tão absurda, que nem me importo em postar aqui...
Meu amor está em Tucson, Vou
me embora para Tucson:
Tu, que sabes como sou, Tu, que sonhas como eu
Tu, que aceitas meus defeitos, Tu, que sangras
minhas mágoas
Arizona, here I go! Tu,
que sentes que sou teu.
Lá, não tenho mordomias Lá
tenho a mulher que eu quero,
Nem sou amigo do Rei; E a cama
me importa pouco;
Mas amo lá uma prenda, Lá eu tenho quem mais amo
Amo tanto, que nem sei... E amo, e amo como louco!...
Se aqui eu não sou feliz, Mas é vazia sua cama;
Lá não serei jamais triste, Talvez seja esta a sina
Pois lá tenho quem me diz De todo mortal que ama...
Que o amor por lá existe; Meu
amor é brisa fina
E sem fazer qualquer chiste, Que
dia e noite te chama:
Dar-me-á o que sempre quis. Divina.
Não deveria mais pensar nisso. Não penso, juro. Virou passado.
Mas a estrutura e delicadeza dos sonetinhos, as trovinhas infantis de criança que vai para o parque e, principalmente, a homenagem ao Bandeira valem que seja publicado. Como eu sempre digo: ninguém lê, nem mesmo ela irá ler (não que me importe...).
Meu Amor está alhures,
Quanto mais longe, melhor:
Já não quero aquela prenda...
Arizona, nevermore!
Lá não há reis ou rainhas,
Lá não poderei viver:
Lá não tenho mordomias
Lá não tenho o que fazer.
Prefiro ficar aqui:
Outro amor um dia chega
Me dá um beijo e sorri!...
Meu amor não mais me cega:
Ah, meu anjo, minha nêga!
Como ainda espero a ti!...
Estou ficando piegas demais. Ainda bem que parei de fazer poemas.
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