Ao deitares, enfim, serei teu
manto
A cobrir-te inteira, e abraçar-te;
Ao dormires, serei eu, com tal
encanto,
O sonho belo e profundo; e, destarte,
Neste sonho, serei eu o bravo
herói,
Que então te salva das garras
da maldade
E que dentro de ti a dor
destrói
Para que enfim, me adores de
verdade.
E, assim, ao acordares
encantada
Deste sonho, perfeito conto-de-fada,
Perceba a luz que entra pela
janela:
Pois serei eu, também, o
brilho do desejo
Que invade o teu quarto e te
dá um beijo,
E que ilumina, como o Sol, tua
face bela.
Tiago Bianchini - 1997
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