Do céu nos olha a Senhora Lua
Clareando a noite, esperando o
dia,
Tirando das nuvens sua vã
magia
Que cai sobre o rio, a casa, a
rua.
Do céu, soberana, permanece
nua
Minguante, crescente, cheia,
vazia;
Alegre, que dança na doce
folia;
Do céu, soberana, nos olha e
flutua.
Que faz, neste céu, moradia
Tua,
Ó Lua, perfeita paz e
calmaria,
Que em ti se incendeia,
perfaz, perpetua?
Não deixe que exista, nesta
noite fria,
Um sopro de dor, que em Ti
situa
Os restos noturnos da minha
poesia.
Tiago Bianchini - 1995
Nenhum comentário:
Postar um comentário