terça-feira, 26 de novembro de 2013

À Soberana Deusa da Noite que Brilha nos Céus A Lua

Do céu nos olha a Senhora Lua
Clareando a noite, esperando o dia,
Tirando das nuvens sua vã magia
Que cai sobre o rio, a casa, a rua.

Do céu, soberana, permanece nua
Minguante, crescente, cheia, vazia;
Alegre, que dança na doce folia;
Do céu, soberana, nos olha e flutua.

Que faz, neste céu, moradia Tua,
Ó Lua, perfeita paz e calmaria,
Que em ti se incendeia, perfaz, perpetua?

Não deixe que exista, nesta noite fria,
Um sopro de dor, que em Ti situa
Os restos noturnos da minha poesia.

Tiago Bianchini - 1995

Nenhum comentário:

Postar um comentário