segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Poema do Eterno Amor

Sinta-me,
Como jamais sentiu ninguém nesta tua vida;
E toque-me,
Sem o pudor que se dispensa a um amigo.
Beije-me,
Sem se importar com a censura aturdida;
E leve-me;
Prá onde for, onde quiser; irei contigo.

Veja:
Chove lá fora, cai a chuva, molha a Terra;
Mas veja:
A Lua brilha e traz de volta a esperança.
Cresça:
Eu quero ser o homem que em teu corpo encerra;
Creia:
E quero nos teus braços me sentir criança.

Brilhe
Com teu olhar cheio de luz, o meu caminho;
Vista
Com tua aura de ilusão, o meu destino.
Ouça;
Cantam os pássaros a saudade em cada ninho;
E Saiba
Que és a rainha do meu reino pequenino.


Tiago Bianchini - 1996

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