Sinta-me,
Como jamais sentiu ninguém
nesta tua vida;
E toque-me,
Sem o pudor que se dispensa a
um amigo.
Beije-me,
Sem se importar com a censura
aturdida;
E leve-me;
Prá onde for, onde quiser;
irei contigo.
Veja:
Chove lá fora, cai a chuva,
molha a Terra;
Mas veja:
A Lua brilha e traz de volta a
esperança.
Cresça:
Eu quero ser o homem que em
teu corpo encerra;
Creia:
E quero nos teus braços me
sentir criança.
Brilhe
Com teu olhar cheio de luz, o
meu caminho;
Vista
Com tua aura de ilusão, o meu
destino.
Ouça;
Cantam os pássaros a saudade
em cada ninho;
E Saiba
Que és a rainha do meu reino
pequenino.
Tiago Bianchini - 1996
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