A noite vem; a tarde some;
E cá estou eu a dizer teu nome
Em prosa, em verso, na
perfeita simetria
Da alegria;
E diante do teu olhar, neste
retrato,
Neste papel que me faz feliz
de fato,
Te beijo inteira, sonhando, na
noite fria
E vazia.
“Algum dia eu sei que terei
você...”
Que tolice! Já tenho-te em meu
viver,
Neste meu mundo, onde tudo é
fantasia
E poesia,
Mas espero ainda te ter ao meu
alcance,
E te abraçar, beijar, te amar,
neste romance,
Que equilibra a noite, em suma
e vadia
Sinfonia.
O meu desejo por ti é tão
imenso;
É tão maravilhosamente grande,
que nem penso
Que exista amor maior no Mundo
que tardia
Nossa folia.
Amor, és tudo, és a aurora,
anjo meu,
És a sereia que faz crer meu
peito ateu
Nestas loucuras, que me
encanto em tua magia
Neste dia.
És, enfim, a musa que inspira
a pena
Deste escritor, que de amor te
envenena;
És minha lua e meu Sol, que me
irradia
Calmaria.
Tiago Bianchini - 1997
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